Estão para ali, no pátio; uns passivos, fixos, sem sensações, parados e quietos, como o soldado na guarita, olhando do nariz, capazes de ficar encostados à parede o dia todo... Outros, agachados, conchegando o peito e as pernas, olhando sem saber para onde, nem se perceber para o quê; existência vazia; vida sem drama, o horror sem lances.
da loucura e das manias em portugal, Júlio César Machado