quarta-feira, junho 23, 2010


Wait. Who's that guy just hanging at your pad?

terça-feira, junho 22, 2010



aiii as relações com o objecto e o conceito que daí advem

domingo, junho 20, 2010


Silence is a virtue, use it for your own protection

quinta-feira, junho 17, 2010



Olha que isso não se faz

terça-feira, junho 15, 2010



Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

FERNANDO PESSOA, Liberdade

segunda-feira, junho 14, 2010

domingo, junho 13, 2010

AVISO: Sara se não fores à exposição levas com a foice e com o martelo...

quinta-feira, junho 10, 2010

Um homem sentado na mesa do Largo do Carmo veste uma t-shirt que diz 100% Portugal.
A t-shirt é vermelha, as letras amarelas e assenta-lhe de maneira a fazer sobressair a barriga de cerveja.
No plano mais atrás encontra-se o Quartel do Carmo, pertencente à GNR, onde se avistam os dois indivíduos que fazem permanentemente a guarda de honra, trocando de lugar de tanto em tanto tempo.
Os jacarandás adivinham-se acima da cabeça do tal senhor sentado que olha as ruínas do Convento do Carmo.

(se a foto não aparece a culpa é do disco rígido... vai a descrição em modo de discurso)

segunda-feira, junho 07, 2010


mania
s. f.
1. Aferro a uma ideia fixa.
2. Por ext. Capricho, teima.
3. Desejo imoderado.

domingo, junho 06, 2010






Desenhou batatas velhas e transfiguradas... A observação da transformação da natureza é para si uma metáfora para a passagem do tempo?

Sabemos que quando deixamos as batatas apanhar luz, elas grelam. Lá em casa eu não deixo ninguém deitar fora as batatas greladas. Elas são motivo de interesse porque estão vivas, estão a transformar-se. A metamorfose dos seres vegetais é uma coisa que me toca e que preciso de observar. Então, peguei nessas batatas greladas e levei-as para o ateliê. Fiz uma série de desenhos porque aquelas batatas são uma metáfora sobre a vida e o tempo. Só passado algum tempo é que as batatas ganham esses grelos, que são nova vida e ao mesmo tempo é a velhice entendida como algo de grande beleza e que continua a ser aproveitável. Há pessoas que envelhecem e não são trapos, continuam a ter um papel na sociedade. Mas neste momento, com as pessoas a viverem muito mais, a nossa sociedade tem de criar espaços para elas. O meu pai morreu com 63 anos e eu achava que ele era velho. Hoje eu tenho 61 e não me considero velha. Há muita gente com 80 anos que faz uma vida brilhante e é uma velhice que tem de ser estudada.

Graça Morais in Time out via http://gracamorais.blogspot.com/


Graça Morais no Centro de Arte Manuel de Brito
de 29 de Maio a 19 de Setembro

sábado, junho 05, 2010


I got your call, baby, late at night,
come over honey, I am all alone (...)

THE LEGENDARY TIGER MAN

quinta-feira, junho 03, 2010


Enstein propôs um problema que, segundo ele, 98% (!) das pessoas não seriam capazes de resolver.

A questão é quem tem um peixe?